sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Minha Velha Calculadora





(Homenagem ao meu amigo Nelson Vidner)


Aqui está a verossímil.
Não é nenhuma científica,
Mas para os meus pobres cálculos
A eles se prontifica!

Não são mais que oito dígitos
E apenas uma bateria.
Comprada na (25) vinte e cinco...
Na calçada da alegria!

Eis a voraz calculadora
Sempre pronta pra me enganar.
Com sua resposta tamanha
Faz o meu mês se alongar.

De cristal líquido, me aponta
O que eu não queria atinar.
Que o meu líquido é que é menor,
Que as minhas contas a pagar!

Aqui está a pobre sem marca
E não sou eu quem a discrimina!
Afinal, cavalgadura dada
A dentuça não se examina!


José Alberto Lopes
SBC-SP. 11/08/2002




Um comentário:

  1. UUAAUU!!!!Que criatividade Caro Poeta;calculaste bem a desenvolturas dos versos....Amei! Carinhosamente beijos mil-Ly.

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