Quem me dera que eu fosse
O barro do oleiro
E que humildes pés
Me estivessem pisando
E me transformassem em telhas
Adobes, jarros....
Fosse as telhas que
protegem
As paredes que
resguardam
Fosse os jarros que saciam.
Sei que nem meu próprio
pó
Terá alguma serventia.
Mas, se pelo menos o
que escrevo
Se der humildemente em
um décimo
Do barro do oleiro,
Já valeu a intenção do
poeta!
De José Alberto Lopes - jan 2017
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